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Nota de Solidariedade


Povo de Deus!!! Queremos compartilhar com vocês vivencias de mais um crime da Vale em Minas!

Estamos presenciando momento de muito sofrimento e dor dos nossos irmãos e irmãs de Brumadinho ,atingidos por mais um crime da Vale. Senão não bastasse toda a perda e dor, as famílias ainda tem que lidar com falta de informações sobre as pessoas desaparecidas. Mas de fato vale ressaltar que há uma diferença muito grande em Relação ao acontecido em mariana. Mariana morreu 19 pessoas acreditamos que brumadinho morreu mais de 300 pessoas. Mariana era 50 milhões de metro cubico, Brumadinho 12 milhões, Mariana a barragem de rejeito estourou junto com a de água, Brumadinho a de água ainda não estourou. Teoricamente a lama não iria tão longe como foi no Rio Doce, e ainda tem2 barragem que as empresas estão falando que vão cercar a lama para impedir que ela chegue ao São Francisco, embora o rio Paraopeba já esteja atingido . Logico que não tenho dúvida que o são Francisco vai ser contaminado, e essa é a ligação da nossa rede caritas , com esse crime aqui em minas temos 2 caritas diocesana depois do rio Paraopeba, na bacia do são Francisco Caritas Diocesanas: Diamantina, Januária .É importante monitorarmos o deslocamento desta lama junto nossas entidades membros.

Outra diferença é que no caso de mariana destruiu 2 comunidades embaixo da barragem, no caso de brumadinho foi a sede administrativa da empresa, a maioria dos atingidos são funcionário das empresas e sitiantes e ribeirinhos. A defesa civil já está falando que não precisa mais de água, alimentos, e roupas são poucos desabrigados. Nas nossas visitas de campo constamos que a vale está preocupada só com os funcionários dela ficando sitiantes ribeirinhos e outras famílias que tem pessoas desaparecidas desamparadas. Em nossas articulações com os movimentos pastorais e igreja local estamos propondo montar um comitê de crise para ajudar as outras famílias de atingidos que não são funcionários da Vale.

Estamos organizando junto a comissão Pastoral da Terra e Comissão Pastoral dos Pescadores uma caravana para descer o rio Paraopeba e monitorar o deslocamento da Lama até o São Francisco e conhecer in loco os reais danos ao meio ambiente e as pessoas.

Como é uma região de cinturão verde (produção de hortifrutigranjeiros para Belo horizonte) e muitos agricultores perderam sua horta. Vamos fazer um bazar e criar um fundo para apoiar emergencialmente estes horticultores. Neste sentido o regional Santa Catarina já nos passou uma doação do instituto RENNER. Acreditamos ser esta uma ação a ser estendida ao longo da bacia assim que lama vai expandindo para bacia do São Francisco , logico que no campo de ajuda emergencial ,pois a responsabilidade da indenização é da companhia Vale do Rio Doce.

Estamos juntos ao MAM e ao MAB engrossando o coro para criar uma CPI da mineração. Com relação arrecadações somos da opinião que a Caritas Brasileira crie um ato solidário de apoio as ações dos movimentos na região, porque de fato agua, alimentos e roupas, como são poucos desabrigados não estão mais precisando. Mas lutar contra a vale é difícil e vai nos exige recursos, porque vai ser uma longa e dura batalha.


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